Os poderes Executivo e Legislativo de Campo Novo do Parecis, iniciaram nesta segunda-feira (24), as discussões sobre a revisão do Plano Diretor do município, em vigor desde o ano de 2003.

A proposta inicial é promover um estudo e apresentar eventuais mudanças que possam facilitar a vida dos camponovenses.

“Inicialmente o objetivo é coletar as informações do atual plano anterior, verificar o que está ou não funcionando e o que falta ser atualizado em relação as legislações pertinentes e ai sim, junto com a sociedade e a Câmara de Vereadores, abrirmos uma ampla discussão dos problemas existentes”, pontuou o Diretor Comercial da Coplan Soluções em Tecnologia, Deivis Ceslei Maggi.

O Plano Diretor do município é baseado no Estatuto das Cidades, definido pela Constituição Federal de 1988 e prevê o ordenamento organizacional da sociedade e da cidade como um todo, além de estratégias de projetos futuros.
Ainda de acordo com Deivis Maggi, a participação da comunidade é fundamental para o desenvolvimento do plano. “Temos que considerar os anseios da população, por isso que existem as audiências públicas a serem realizadas durante a estruturação da lei”, finalizou o diretor comercial da Coplan.

Segundo o prefeito Rafael Machado, o plano deveria ser revisto a cada dez anos ou em menor período de acordo com a vocação de crescimento de Campo Novo. Mas, atualmente está desatualizado. Na oportunidade, o prefeito também solicitou o auxílio dos vereadores: “eu preciso realmente que a Câmara de Vereadores, legítimos representantes da comunidade, participem com a responsabilidade de construir junto esse plano, que nada mais é do que olhar para o município e seu crescimento nos próximos 20 a 30 anos”.

O presidente da Casa de Leis também destacou a importância da participação da população na discussão pelo crescimento local. “Nós precisamos sim organizar e ter pautado em documento o crescimento do município, é de extrema importância para Campo Novo. A Câmara está disponível e iremos levar o assunto a toda a sociedade organizada, para que possamos atualiza-lo”, ressaltou Marcelo Burgel.